Há onze anos (faz amanhã) o Benfica ganhou pela última vez o campeonato. O meu filho tinha vinte dias. Não nos lembramos de nada, os dois. O meu benfiquismo sempre foi não-praticante. O dele, desde muito cedo, fervoroso. Há o "peso" familiar, o pai, o avô, o tio. Sim, mas foi o único, naquela turma da infantil, que não se passou para o Sporting quando Alvalade quebrou o jejum de muitos anos. Nos últimos tempos, passei a olhar com mais atenção para a tabela das classificações. E este ano é a doer. Temos um estandarte enorme na parede, iremos para a rua de certeza. O meu benfiquismo é um estranho orgulho de mãe.