Regressado de férias corro para os blogues. Quero ver, prioritariamente, como foi tratada a questão TSF (demissão da direcção, projecto Rangel, reacção dos trabalhadores, etc). Entristeço-me. Muita conversa - mas quase tudo ao lado. E tudo porque um trabalhador da casa,
Carlos Vaz Marques, decidiu responder a uma "posta" de, se não me engano,
Pedro Mexia, em que este considerava a TSF uma "rádio de esquerda".
Ligam-me à TSF profundas razões do coração. Mas também da razão. E, sendo assim, lamento que na luso-blogosfera não se tenha debatido o essencial: o que pretende a PT (via Emídio Rangel) para a TSF?
As indicações disponíveis prometem o pior. Ou seja: acabar com a estação enquanto rádio-notícias. Porquê? Para bem de quem? Como inverter este processo? Porque não usar a blogosfera para fazer chegar este debate aos tubarões da PT, fazendo-os perceber que há no corpo ouvinte da rádio quem esteja preocupado?
Lanço uma proposta concreta: que os trabalhadores da rádio preparem um documento sobre "O que deve ser e o que não deve ser a TSF". E que o preparem já, antes da divulgação na íntegra do "projecto Rangel", para que não seja demasiado contaminado por raciocínios meramente reactivos.
Darei as minhas achegas. Humildemente, como simples jornalista. Porque não sou da TSF nem nunca fiz rádio. Como - digamos assim - um ouvinte especializado.