É o primeiro post. É sempre uma responsabilidade enorme. Não há segunda oportunidade para causar uma primeira boa impressão, não é?!(Onde já ouvi isto?). É a minha estreia e deixo já uma promessa: os meus posts serão curtos, de leitura rápida. De verbo forte e incisivo. Sempre que possível e assim as musas ajudem. Nos meus posts, confesso, vão pairar alguns «fantasmas»: um deles é o de LFV (Luis Fernando Veríssimo, filho de Erico Veríssimo, devem conhecê-lo das páginas do Expresso...) Outro, de Fialho de Almeida. Viva a polémica!!!!
IRRITAÇÃO I: Começo a achar profundamente irritante este falso espírito de união nacional (a contenção) dos políticos em discutir a vaga de incêndios. Têm medo? Talvez se perceba. Quase todos os partidos passaram pelo Governo e, por isso, têm responsabilidades ou «pés de barro». Mas fazer apelos para não se discutir, com o argumento de evitar a «baixa política» é ridículo. Assim como é ridículo um responsável político aceitar essa limitação. Essa discussão já demora. O Parlamento existe para alguma coisa. E é ridículo ouvir um ministro dizer que tínhamos meios suficientes para combater as chamas quando bastava ver os telejornais para provar o contrário. Já agora expliquem-se. Todos. É uma questão de responsabilidade. De todos. De quem está e quem esteve no Governo. Se a discussão azedar e resultar em «baixa política», azar! É a vida, como dizia o outro. É isso que há de irritante em Portugal: a tendência, a virose lusitana, de fugir às explicações, às responsabilidades.
NS
Post Scriptum: Um agradecimento às mensagens de boas vindas à blogosfera. Como MJO, que saúdo via Internet, também estou de folga. Mais longe dos computadores. Mas volto já. Depois digo como é estar de folga, tá?