Aproveito os dias de folga para regressar a casa dos meus pais, em Buarcos (Figueira da Foz): faço uma ronda de visitas por alguns familiares, leio todos os números atrasados dos jornais regionais e chateio a minha mãe com o interrogatório de sempre - se alguém morreu, se já nasceu o bébé daquela moça que andou comigo na escola primária, se a loja dos chineses já abriu, se a mãe da Olívia ainda está doente...
Menos de 48 horas depois da minha chegada, invariavelmente ouço esta pergunta: "Zé, importas-te de te calar um bocadinho?"
É tão bom voltar a casa.