Vi hoje de manhã, em vídeo, "Preto e Branco", um filme que vai estrear em meados do mês nos cinemas. O realizador chama-se José Carlos Rodrigues, e é também autor do guião, feito a partir de um argumento do escritor Mário de Carvalho. A guerra colonial, o grande trauma nacional da história recente, a par com a descolonização, é retratada num filme belíssimo, cru e comovente, a partir de três personagens atípicas - uma oficial-enfermeira alentejana, um sargento do Exército angolano branco e um guerrilheiro preto estudante de engenharia em Lisboa.
Tive a maior surpresa dos últimos tempos, mas há coisas que não se devem fazer em serviço. Chorar, por exemplo, acachapa-nos numa vulnerabilidade meio trágica meio pateta.