Na Figueira só existe uma boa livraria, a centenária Havaneza, localizada no centro da cidade, onde também se podem comprar jornais e revistas internacionais. Andei por lá a ver as novidades editoriais de Setembro, mas não cheguei a comprar nenhum livro. As férias foram exclusivamente para Tolstoi e para essa "empreitada", como comentou um amigo, que foi ler o "Guerra e Paz". Um livro que ao virar de cada página provocava uma "sensação de vento nas têmporas", como escreveu Gracq a propósito daquela literatura que ilumina o leitor.
Agora deu-se o regresso a Lisboa e o fim-de-semana foi partilhado entre a FNAC e o mercado do livro, na Ribeira. Na primeira encontrei o Salinger ("Carpinteiros Levantem Alto o Pau de Fileira" e "Seymour, Uma Introdução") a 2 euros e pouco. Já tenho o livro, mas apeteceu-me logo comprar todos os volumes que estavam na estante e apoderou-se de mim aquela vontade urgente de gritar e dizer que estava ali uma obra-prima por apenas 2 euros.
No domingo, ao fim da tarde, mais espantos: no mercado da Ribeira encontro o Gadda, o Faulkner e o Vicente Aleixandre por 5 euros e um Gracq por 1 euro! Entre muitos exemplares do comércio literário por grosso ainda se conseguem descobrir algumas pérolas.
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20170710