Durante as minhas folgas comprei
O Diário de
O Meu Pipi. Foi na Fnac. Na capa há um sério aviso: «não aconselhável a menores de 18 anos.» Quis folhear o livro, mas não consegui. A coisa (salvo seja, já que falamos do Pipi) vinha embrulhada num plástico espesso, forte. Uma espécie de preservativo. Para preservar a inocência dos espíritos mais vulneráveis, dos leitores mais desprevenidos.
Foi difícil desarmar as páginas do Pipi... Só com o recurso a uma faca – que pedi emprestada a uma atónita funcionária de um café – conseguiu retirar, e a custo, o malfadado plástico.
Moralismos... Não há direito, oh Mestre!
Post Scriptum: Ao ler (reler) os textos do Pipi, confesso: todos temos um Pipi dentro de nós (salvo seja, já que falamos do Pipi!).