Background desta conversa: Inspirado num artigo de Christopher Hitchens na Slate,
Nuno Mota Pinto escreveu , num post intitulado “
Literal Left”, que "
a maior" das "
falácias" dos opositores da intervenção no Iraque "
é a interpretação literal que fazem e fizeram dos argumentos dos defensores da guerra". Eles "
agarram-se estática e desesperadamente à letra de algumas declarações" e esquecem tudo o resto: "
A libertação de um povo oprimido, a possibilidade de criação de um verdadeiro Estado de Direito, a redução da ameaça que o final dos comércios e contactos encobertos entre Saddam, a Coreia do Norte e Bin Laden", etc.
Respondi sublinhando que “
nas democracias” o “
valor da palavra é um dado absolutamente central na relação dos cidadãos com o poder”. E acrescentei: “
Os argumentos usados pelos políticos devem ser escrutinados à letra. Se não querem que isso aconteça não os usem - inventem outros. Agora não me venham dizer que afinal o que foi dito não era para ser levado à letra.” Conclusão: a invasão do Iraque “
assentou numa mentira” porque foi feita invocando a existência de armas de destruição massiva que, afinal, não se encontram.
Na sexta-feira passada, num post intitulado “
Um mata, a outra esfola”, NMP contra-argumenta que “
não está em desacordo” com a ideia, por mim defendida, de que “
as palavras dos políticos devem ser escrutinadas à letra”. Depois acrescenta: “
Mas escrutinar é também interpretar, perceber as limitações das informações que lhes serviram de base”, podendo essas informações, resultado de vicissitudes várias “
estar erradas”. E recapitula a história - o melhor é ler o post, que é longo.
Posto isto, prometo resposta.
ugg outlet
ugg boots
coach outlet
gucci shoes
nike tn
nike blazer pas cher
mbt shoes outlet
omega watches sale
cheap nfl jerseys
2017.7.13