Nuno Mota Pinto pega num artigo de Christopher Hitchens na Slate, intitulado "The Literal Left", para dizer que "
a maior" das "
falácias" dos opositores da intervenção no Iraque "
é a interpretação literal que fazem e fizeram dos argumentos dos defensores da guerra". Eles "
agarram-se estática e desesperadamente à letra de algumas declarações" e esquecem tudo o resto: "
A libertação de um povo oprimido, a possibilidade de criação de um verdadeiro Estado de Direito, a redução da ameaça que o final dos comércios e contactos encobertos entre Saddam, a Coreia do Norte e Bin Laden", etc.
Perante isto talvez seja importante dizer que, nas democracias, o valor da palavra é um dado absolutamente central na relação dos cidadãos com o poder.
Se me dizem que um país foi invadido porque tinha armas de destruição massiva, eu sou obrigado a levar esse argumento em conta. Se afinal essas armas não aparecem eu chego à conclusão que fui enganado - e que a invasão assentou numa mentira.
Os argumentos usados pelos políticos devem ser escrutinados à letra. Se não querem que isso aconteça não os usem - inventem outros. Agora não me venham dizer que afinal o que foi dito não era para ser levado à letra. Era. E os defensores daquela invasão que arranjem outros argumentos para continuar a defendê-la. Ou então que assumam uma evidência: enganaram-se.
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