Voltando à entrevista televisiva de Luís Osório ao seu pai, José Osório, vítima de sida, que no passado dia 1 voltou a ser transmitida (pela terceira vez, se não me engano) na RTP.
Embrulha-se uma entrevista num cenário sóbrio e ficamos logo a pensar que a coisa é séria – confunde-se sobriedade com seriedade. Mas não é (não foi). Na conversa testemunhamos uma espécie de reconciliação entre pai e filho. E isto tendo como pano de fundo a sida – e um pai que tem o destino dramática e irrevogavelmente traçado.
Tudo televisionado. Ao pé disto o “Big Brother” é uma brincadeira de escuteiros. E o José Eduardo Moniz um menino de coro. O que esteve em causa na dita entrevista é cem vezes mais íntimo do que as quecas debaixo do edredon que se dão (davam) na casa da Venda do Pinheiro.
Luís e José Osório espectacularizaram o mais íntimo da sua relação de pai e filho. Exibicionismo puro para despertar voyeurismo puro (não é por acaso que a RTP já passou a entrevista três vezes). O cenário sóbrio não ilude esta evidência. Nem o facto de se estar perante um assunto muito delicado – muito pelo contrário, isso agrava. Pornografia emocional – é este o nome da coisa. Esta sim, é indecorosa.
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