Os
Barnabés são engraçados. Já não é a primeira vez que isto acontece: quando alguém critica um deles, aparecem logo todos os outros a dispararem contra aquele que alegadamente ofendeu um dos seus. Deve ser aquilo a que se chama a solidariedade masculina. Adiante.
Gostei do “post” do
Celso Martins. Sinceramente. E até achei piada àquela coisa da “taróloga”.
Fiquei a saber que já leu alguns livros do Luiz Pacheco e que até o conheceu pessoalmente. Contudo, convém esclarecer um dado: quando aludi à importância do seu trabalho como editor tentei chamar a atenção para uma faceta quase desconhecida do Pacheco. Isto porque ela estava ausente do texto que o Celso escreveu sobre a entrevista no “Diário de Notícias”. Por isso, a resposta à questão que o Celso coloca – “Não será a maior prova de menoridade de um escritor ter que justificar a sua importância literária com a sua importância editorial?” – é: talvez não seja “a maior prova de menoridade”, mas cada um desses trabalhos tem o seu lugar. Luiz Pacheco tem o mérito de ser bom em ambas as actividades: na de escritor e na de editor. Exactamente como Calvino e Pavese.