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segunda-feira, janeiro 26

Resposta a um mail de um certo "Oscar Mascarenhas"

Alguém que se apresenta como chamando “Oscar Mascarenhas” escreveu-me um mail sobre o "caso Anabela Mota Ribeiro” (AMR) pensando que eu sou mesmo o JPH que ele conhece, o que não confirmo nem desminto.

O alegado “Oscar Mascarenhas” zurze-me violentamente (“desceste muito baixo”, escreveu-me ele) por ter “participado” e mesmo “instigado” o “apedrajamento miserável” da Anabela Mota Ribeiro, recorrendo a “sinuosidades retóricas de seminarista em treino para padreca safado”.

Até garante que quando eu escrevi o “apelo desesperado” (ler uns ‘posts’ abaixo) já sabia, com toda a certeza, que a Possibilidade do Sentir não era da AMR. Este "Oscar" não está, obviamente, em condições de garantir seja o que for sobre o que eu sabia ou não. A isto chama-se processo de intenção. Ou então, tentanto eu imitar a retórica oscariana (que conheço bem), uma carapauzisse de corrida.

Não sei se este “Oscar Mascarenhas” é o mesmo com quem em tempos trabalhei no Diário de Notícias. Percebi, pelo conteúdo do mail, que é alguém apostado em dar cabo dos encantos e riscos da blogosfera. Isto porque defende a sua subordinação a “códigos de ética e de autenticidade” para que continue a ser – reparem agora neste insuportável esquerdalhês - “um espaço de dignidade e de cidadania”.

O mail deste so calledOscar Mascarenhas” acaba com uma esperteza saloia (o que, aliás, me faz pensar que se este “Oscar” não é o verdadeiro é pelo menos uma imitação muito boa). Passo a citar: “É escusado dizer-te que não tenho a mínima dúvida de que publicarás, na íntegra, este meu protesto lá no teu blogue.” Tivesse ele evitado esta “sinuosidade retórica de seminarista em treino para padreca safado” até lhe teria publicado, na íntegra, o dito “protesto”. Assim não.

Mas esta intimação prova que este “Oscar” de blogosfera não percebe nada. Quem quer escrever “protestos” pode obviamente dirigir-se a quem lhe deu motivo para isso. Quem os recebe pode ou não publicá-lo. Mas quem os escreve também pode fazer o seu próprio blog e escrevê-los lá. Ou seja: o protesto é publicado à mesma, quer o blog-alvo queira quer não queira. É assim que aqui funciona – muito bem, por sinal - o direito de resposta. Capicce?

É isso, portanto, que te sugiro, meu caro “Oscar”: cria um blog e escreve lá os teus desabafos. Eu até já vi um que se apresenta como sendo teu. Mas, à cautela, não digo onde está, para que não me possas acusar de novo de alinhar em operações “canalhas” e “anónimas” de destruição de carácter.

Um abraço do JPH
|| JPH, 14:54

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