Eu era de entre Alcântara e Belém e do eléctrico a rojar a rua da Junqueira. Por aqui, corre um desprezo excessivo por Alcântara. Entendo que só se goste depois de ter lido muita poesia industrial, aos solavancos, pela rua dos Lusíadas acima ou abaixo do cruzamento com a do escravo Jau. Mete, vá lá, o teu gosto na refinaria e eu mostro-te a rua onde o pintor morreu.