Não concordo com o JPH sobre a polémica dos últimos dias. O assassínio do líder do Hamas choca todos os que não defendem a pena de morte, o assassínio a sangue frio e ainda acreditam no direito. De resto, a catástrofe promete prosseguir no Médio Oriente. Mas nos últimos dias lembrei-me muito de Jonas Savimbi e dos comentários que se seguiram ao assassínio, pelo exército de José Eduardo dos Santos, do líder da UNITA. Nessa altura, vi gente festejar e vi gente chorar - curiosamente, encontravam-se em pólos ideológicos opostos aos que hoje choram e aos que hoje "festejam".