Passei os olhos pela "Cosmopolitan". A "Cosmopolitan" é filha da revolução sexual nascida nos Estados Unidos. Aqui em Portugal apareceu no início de 90 para, entre outras coisas que haveriam de tornar as mulheres mais felizes, falar de sexo sem "tabus" (Já havia a "Maria", mas para outro universo).
A "Cosmopolitan" teve sucesso - pelo menos não fechou - e continua a elucidar as portuguesas sobre os mistérios que editorialmente privilegia. Eu desconhecia (mas fiquei a saber) que as mulheres sexualmente mais libertadas eram as australianas, as húngaras e as israelitas. Para lá das francesas, claro.
Agora, neste número de Agosto, a revista filha da revolução sexual popular ensina:
- A maioria dos homens gosta que as mulheres os façam sofrer
- Segundo o especialista em sexologia Michael Gurie, "se a mulher for logo para a cama, será difícil para o homem não pensar que ela tem por hábito fazer isso com todos aqueles que lhe aparecem à frente"
- Apesar de ser uma "decisão puramente individual", a mulher deve fazer o homem esperar, "regra geral, durante quatro a oito encontros".
A revolução sexual seguiu o caminho de algumas outras: colidiu com o princípio da realidade. E agora que as mães "soixant-huitard" se recusam a ensinar estas coisas às filhas, elas, que remédio, têm que ir ler a "Cosmopolitan"
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