A crise «acabou». Jorge Sampaio entrou por um caminho estreito, ao convidar Pedro e Paulo para um Governo da «continuidade»...
Várias dúvidas me assaltam. O Presidente - ao recusar a
«bomba atómica» da dissolução - promete ficar vigilante. Desculpe? Vigilante como? Alguém acha que Pedro e Paulo, no poder, vão cometer erros crassos,
radicais, ainda mais já estando de sobreaviso? E como justificaria o Presidente uma dissolução da Assembleia? Como se medem essas mudanças radicais na política europeia, justiça (qual é a política dos últimos anos?), defesa? Será que o povo compreenderia que o Presidente usasse a bomba devido a oscilações na consolidação orçamental?
É preciso instalar um «vigilantómetro» em Belém!