...no seu mínimo esplendor - sendo que o politicamente correcto pode ter, neste caso, um outro nome: oportunismo puro e simples.
Pela pena de
Paulo Pinto Mascarenhas (PPM) - blogueiro cuja existência se faz exclusivamente em função do Bloco de Esquerda (e não é o único) - escreveu-se que uma frase de Francisco Louçã, ontem, no debate no Parlamento (em que disse que a situação na Madeira é tal que "
nem no Uganda") representa uma forma de "
racismo subliminar". E isto para elogiar um post
aqui onde se considera que a expressão de Louçã foi uma "
óbvia atitude descriminatória" que atinge "
directamente África".
O disparate em limites? Não, claro. Vivemos num país livre, segundo se diz (e eu ainda acredito). Mas a praga do politicamente correcto é exactamente isso mesmo: uma praga - e, pior do que tudo, uma praga populista e balofamente moralizante. Uma praga - repito - movida pelo mais puro e simples oportunismo.
O oportunismo tem, evidentemente, muitas explicações. No caso de PPM sou condescendente: não tinha mais nada para dizer e inventou esta. Um caso de terapia ocupacional. Antes isso.