O paquiderme continua a fazer de Cyrano, de Gérard, de paquiderme, de colosso de Rhodes, de Depardieu. Em "Os Tempos que Mudam" (um Techiné com Deneuve, mas um bocado seca), a única coisa que interessa é o mistério da espantosa sensualidade paquidérmica, a que não muda. Mesmo que Depardieu, dizem, já só faça o papel de Depardieu, ou o de paquiderme, ou o de colosso de Rhodes, ou o de elefante branco.