Mas é claro que pode sempre acontecer o que sempre tem acontecido com a Igreja Católica - no Holocausto, por exemplo, só para dar o exemplo mais próximo.
A Igreja continuará na sua, advogando radicalmente o não uso do preservativo. Daqui a 60 anos um qualquer Papa com talento mediático irá a um qualquer sítio simbólico dizer às famílias das vítimas da Sida que "
estamos profundamente tristes com o comportamento daqueles que, ao longo do curso da história, causaram sofrimento a estes teus filhos e, pedindo o teu perdão, manifestamos o desejo de nos comprometermos a uma irmandade genuína".
Há 60 anos não foi por falta de avisos que o Papa da altura (Pio XII) nada disse que censurasse a Alemanha nazi. Avisos não faltaram.
Hoje, avisos não faltam, também. E, ao contrário do que acontecia há 60 anos, o mundo está mil vezes mais mediatizado. Hoje, eles - as vítimas da Sida - morrem à nossa frente. Há 60 anos o mundo só se apercebeu de todo o horror, em toda a sua industrial (e demencial) dimensão, depois de os campos serem abertos. Isto serviu durante muito anos à passividade papal.
Hoje, portanto, não há abolutamente razão nenhuma para, na questão do preservativo, a hierarquia da Igreja se manter irracionalmente fiel à sua filosofia de morte. E, sobretudo, o que não há mesmo é razão para os leigos propagandearam os ditames de uma hierarquia à qual não devem, de facto, qualquer obediência. Isto tem um nome: colaboracionismo. Com toda a História que a palavra carrega.
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