Há dias uma amiga, a Matilde, chamou-me a atenção para o facto. Já não se consegue andar de Metro descansado.
Agora (há uns meses, enfim...) puseram uns ecrãs nas estações do Metropolitano a debitar som e imagens e uns quantos anúncios - muitos, porque é isso que dá dinheiro aquela nova fórmula de canal de televisão.
Já não se consegue estar descansado. Era no Metro (e também nos autocarros) que ia ouvindo uns quantos discos, apaixonando-me por uns, detestando outros. Ou que ia lendo jornais ou um livro em dia de folga (li, na estação da Baixa-Chiado e depois numa carruagem a abarrotar de gente, o livro do Pipi, e fiz uma posta sobre essa experiência transcendental).
Mas isso é grave? Não, mas é um belo motivo de conversa. Trivialidades, é certo, mas... vai dando para meter conversa. Até aqui no blog!