Os que não mexeram uma palha para acabar com a ditadura
e os que descendem (politicamente) de quem não mexeu uma palha para acabar com a ditadura.
Os que foram irrelevantes no combate ao caminho totalitário tentado por Cunhal
e os que descendem dos que foram irrelevantes no combate ao caminho totalitário tentado por Cunhal.
Os que andaram a incendiar sedes do PCP no “Verão Quente”
e os que descendem desses.
Os que foram pelo internacionalismo europeísta e depois deixaram de ser e agora voltaram a ser
e os que descendem desses.
Tentam fazer-nos passar por parvos.
A Cunhal devo a liderança na luta contra a ditadura; a Soares devo a liderança na luta contra Cunhal (e a Europa e a consolidação da ideia democrática).
Aos outros – descendentes de Spínola e de Freitas do Amaral e de Adriano Moreira e de Manuel Monteiro e de Paulo Portas e de Avelino Ferreira Torres e de etc – ninguém deve historicamente nada de relevante neste país. Nem antes do 25 de Abril nem depois. Antes alimentavam-se do orçamento de Salazar; depois esconderam-se atrás de Soares. Agora blogam.