Traduza-se, à letra,
watchdog: cão de guarda. Ou mesmo cão de fila. Traduzo por uma razão simples: em inglês a expressão não tem - para nós, portugueses - a mesma violência da que tem quando traduzida. Se estamos a falar dos blogues enquanto "watchdogs", falemos então da forma que verdadeiramente dói: os blogues (e os bloguistas, claro) enquanto cães de guarda. Se o Paulo Gorjão, que defendeu
o papel da blogosfera - e o seu próprio, portanto - como watchdog dos poderes, já tenho as mesmas dúvidas se o faria nos mesmos exactos termos usando a expressão "cão de guarda". Eu não o faria, pelo menos. Que me chamem "
watchdog" ainda vá lá; "cão de guarda" já soa muito pior. E pior mesmo só "chui", isso é que nem pensar.