muito bom o texto de antónio guerreiro no actual do expresso de sábado passado, uma reflexão sobre questões relacionadas com isso a que se chama homossexualidade, na sequência de um outro muito bom texto de joaquim manuel magalhães, a propósito da aprovação dos casamentos gay em espanha e da espantosa de admirável e certeira forma como o primeiro-ministro espanhol explicou porque é que aquela medida é uma obrigação de um governo socialista e de uma sociedade que se quer justa, livre e onde, como se diz na declaração de independência dos eua (ou será na constituição? ai, estes meus pobres neurónios...), o direito à procura da felicidade é para todos.
com estas acções e estas palavras, zapatero colocou-se na vanguarda da civilização -- como todos os que se opõem a estas acções e palavras, de bin laden a bento xvi, passando por todos grunhos e grunhas do planeta, se remetem à barbárie.
é nestas alturas que eu, que tive uma avó nascida em barcelona, lamento amargamente que ela não tenha por lá ficado e constituído família em terra de gente com ganas.