...voltou tudo (eu incluído) à conversa do costume. Como de costume, o essencial da conversa blogosférica nacional sobre o Katrina - como na questão dos incêndios - não se centra nos acontecimentos mas sim nas notícias sobre os acontecimentos. Há
excepções mas o essencial
é isto. Depois venham-me com conversas de
agenda setting. Vê-se.
Por mim, subscrevo
as palavras do Carlos e
as do
João. Acrescentando que esta meta-conversa mais não serve do que para iludir o principal: os factos e a responsabilidade pelos factos, o que eles significam (humanitariamente, politicamente, economicamente, socialmente), como se chegou onde se chegou e porquê se chegou.
A "meta-conversa" insurge-se contra a politização das tragédias naturais mas mais não é do que política pura e dura - tentativa (saloia e já algo gasta de tanto uso) de condicionamento da opinião. E até já surgiram os argumentos hiper-imbecis, como aqueles que dizem que os que são contra Bush pulam de alegria com o inferno em New Orleans.
No terceiro mundo, uma tragédia humana daquelas não admiraria ninguém. Em países pobres e minados de alto a baixo pela corrupção, não surpreende ninguém que qualquer catástrofe natural provoque sempre o número máximo de vítimas que poderia provocar. Já nos EUA surpreende que isto aconteça. Precisamente porque são uma super-potência, o país mais poderoso do mundo, o país economica e tecnologicamente melhor preparado do mundo para enfrentar desgraças como o Katrina.
Podem querer tapar o sol com as peneiras que quiserem. Mas não podem evitar a pergunta central: como é que, na super-potência que são os EUA, foi possível aquilo acontecer?
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