Nas presidenciais, os actores começam a pôr o jogo em cima da mesa.
No sábado, o Expresso publica um artigo, com base numa intervenção de 2003, para Cavaco Silva (que ainda não é candidato) deixar claro que a função presidencial, para ele, não deve ter um grande pendor intervencionista... pelo menos ao nível executivo (o Expresso, como é pago, não tem direito a link).
O engº Sócrates agradece o esclarecimento para poder cobrar mais tarde.
No sábado, Mário Soares foi a um encontro do PS para
dizer que um Presidente deve "colaborar com o primeiro-ministro" (a TSF tem direito a link).
O engº Sócrates agradece o esclarecimento para poder cobrar mais tarde.
A Soares ou a Cavaco. Tanto faz.
Falta, porém, um e outro responderem a uma perguntinha simples:
em que condições admitem dissolver o Parlamento e antecipar as eleições, mesmo se um Governo (hoje é do PS, amanhã pode ser do PSD... os ciclos políticos andam muito acelerados...) tenha maioria absoluta em São Bento como aconteceu com o PSD e CDS no ano passado? A resposta é importante e ajudará a definir (ainda mais) o nosso regime semi-presidencialista.