a propósito do esquadrão g e da incompreensível polémica que aparentemente se criou a seu propósito, não posso estar mais de acordo com miguel vale de almeida, já linkado pelo jph.
mais: eu própria, se pudesse, proibia aquele programa (e mais 90% da produção televiseira lusa) por razões puramente estéticas.
quanto à questão do estereótipo gay, muito há a dizer sobre isso, sendo que cada um deve ser livre para escolher que tipo quer ser. mas no que à estratégia televisiva nacional importa, um gay é uma espécie de palhaço amaneirado, de sexualidade rasurada, o mais 'outro' possível em relação ao canône comum do que é um homem. assim, não ameaça nem perturba -- é apenas exótico e divertido e ridículo.
o gay da tv portuguesa não é um homem que tem sexo com outro homem e que gosta de ter sexo com outro homem: é um obcecado por roupa, make-up e plásticas, que debita nomes de costureiros à velocidade da luz e come sushi e beringelas recheadas e, incrível do incrível, cozinha.
e como é óbvio não é disso que aquela gente que faz abaixo-assinados tem medo.