a ilga quer juntar-se aos esforços dos que clamam pelo tgv.
é o que diz num email que recebi, a propósito dos projectos de lei sobre reprodução assistida, que do psd ao be, passando pelo ps e pcp, interditam às mulheres sós sem problemas de infertilidade nem de doenças genéticas ou infecciosas o acesso à reprodução assistida(traduzindo: se uma gaja quer ter um filho e não tem um gajo à mão para lhe fazer um, vulgo uma relação 'estável' ou não, tem mais é que desencaminhar um labrego qualquer para sexo sem protecção e prontoS, que recorrer a um banco de esperma tá fora de questão, suas galdérias, não queriam mais nada? é que uma criança tem direito a um pai!!!!!!!!!! a uma referência masculina!!!!!!!!!!!!!). aliás diga-se que o ps e o psd restringem o assunto aos casais hetero e prontos. note-se que estes condicionalismos não se aplicam apenas ao sector público e aos tratamentos comparticipados pelo serviço nacional de saúde, mas a qualquer médico ou clínica que pratique estes métodos.
há tanta coisa gira, fascinante mesmo, que me ocorre a propósito destes projectos de lei que melhor é nem engrenar. prontoS, tá bem, só um apontamento: três partidos de suposta esquerda que defendem a legalização do aborto por vontade da mulher até às 10 semanas proíbem a hipótese de as mulheres poderem engravidar por sua vontade (e de mais ninguém).
enfim (enooooooooooooooooorme suspiro).
mas voltando portanto ao ponto de partida, a ilga quer o tgv, JÁ. eu cá (lá) concordo. em espanha a lei de reprodução assistida permite às mulheres, sós ou em casal com outra mulher, aceder à reprodução assistida e a interpretação vigente da lei do aborto 'legalizou' a interrupção da gravidez por vontade da mulher até às 13 semanas. além disso, como se sabe, acabou-se com a última discriminação legal contra os homossexuais, possibilitando o casamento das pessoas do mesmo sexo.
se a civilização não vem até nós, o melhor é irmos nós para a civilização. e a alta velocidade, JÀ AGORA