Opera Proibita, de Cecília Bartoli (Decca), é um disco magistral. Especialmente a aria “
Lascia la spina, cogli la rosa”, de Haendel, que exibe a Bartoli no seu melhor. Com a ajuda da Amazon oiça-se um excerto
aqui.
[Por volta de 1700, o Papa e os bispos proibiram as óperas, em Roma, em sinal de recolhimento devido ao clima de guerra na Europa. Em 1703, depois de dois sismos terem abalado a cidade sem causar vítimas, a proibição foi reforçada, em agradecimento à intervenção de Deus na protecção aos habitantes da cidade. No entanto, os bispos encomendaram - a Haendel, por exemplo - oratórios ou cantatas (mui parecidas com operas…) para ouvirem no recato dos seus palácios - isto de 1701 até 1710, aproximadamente. A Igreja tem esta tradição, já longa, de grande… coerência!]
As arias têm nomes inspiradores como
“Caldo sangue” ou
“Il Giardino di Rose”, ambas de Alessandro Scarlatti, ou
“Sparga il senso lascivo veleno”, de Antonio Caldara. Ou ainda a cantata,
“All'arme si accesi guerrieri (Aria dell Pace)”, de Scarlatti, um hino à paz.
A música é genial e a Bartoli demonstra, mais uma vez, o seu virtuosismo e excelência.
Pense-se o que se pensar da hipocrisia dos bispos, ainda bem que proibiram as operas em 1701. Lá por que, diziam eles, as operas (tão populares em Itália) corrompiam o povo, levando-o a cometer actos imorais!
A música é bela e “sobrevive” às convicções religiosas.
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