1.Manuel Alegre começou a arguir supostas cabalas contra ele envolvendo alegadas sondagens. Santana Lopes fazia exactamente o mesmo sempre que o chão lhe começava a fugir debaixo dos pés. Com os resultados que se conhecem.
2.O PS. Cada vez que as suas eminências sugerem a Alegre, Jerónimo ou Louçã que desistam, estes são imediatamente obrigados a repetir, com a maior estridência possível, a bravata do daqui-não-saio-daqui-ninguém-me-tira. Não podem deixar de o fazer, sob o risco de se fragilizarem. E assim, aos poucos, vai-se reduzindo a possibilidade de airosamente abandonarem a contenda - o que evidentemente torna ainda mais complicada a vida ao dr. Soares. Todos os dias que passam me convenço mais de que o PS de Sócrates está a fazer tudo para que Cavaco ganhe. Logo à primeira.
3. Num excelente post no Pulo do Lobo, João Gonçalves
escreve sobre Vasco Pulido Valente. Salienta o perigo de o citar, ou seja, de o tentar usar em defesa do candidato A, B ou C. O cronista tanto elogia hoje como critica amanhã. E nestas eleições - pelo menos até agora - não escolheu nenhum campo. Um
sniper por conta própria (parece uma redundância mas não é). É esta imprevisibilidade que (também) faz o seu génio. Os
clones que entretanto surgiram adivinham-se com semanas de antecedência. São eles e o Pai Natal, em quem, para muita pena minha, não consigo acreditar.
4.Alegre a abrir, Alegre a fechar. Uma certeza resulta destas eleições: nas próximas eleições legislativas não terá partido para voltar a ser candidato a deputado. O Parlamento ficará "orfão" do autor do preâmbulo da Constituição. Admitirá a Pátria tamanha ausência?