Sim, nada a opor, mesmo que até partilhe o
argumento que realça o conservadorismo intrínseco da proposta. Seja como for, acho que há, nestas questões fracturantes, matérias bem mais prioritárias.
Falo, por exemplo, da adopção de crianças por casais gay. Digo-o por razões sociais, pura e simplesmente. Há por esse país fora milhares de crianças abandonadas pelos pais e recolhidas por IPSS (algumas sinistras) sem que ninguém apareça para as adoptar. Abrir essa possibilidade aos gays ajudaria certamente a resolver a atenuar esse problema (que, falando curto e grosso, é apenas de oferta e de procura). Prefiro o escândalo que será um casal gay adoptando uma criança ao escandâlo que é, por exemplo, a Casa Pia. Isto sim é prioritário. Urgente mesmo.