Aos AmigosAmo devagar os amigos que são tristes com cinco dedos de cada lado.Os amigos que enlouquecem e estão sentados, fechando os olhos,Com os livros atrás a arder para toda a eternidade…Não os chamo, e eles voltam-se profundamenteDentro do fogo: -temos um talento doloroso e obscuro.Construimos um lugar de silêncio.De paixãoO poema é de Herberto Hélder. Os meus amigos saberão que se destina a eles. Apesar da (poucas) distância e do silêncio.