ooooops again: dei um erro. pedi à empregada para comprar bróculos. estou envergonhadíssima.
que erro. que vexame. que traição ao meu propalado ideário, a todas as minhas causas, presentes, passadas e futuras.
até já me chamaram 'a provedora dos bróculos' (dessa gostei, confesso. gosto das coisas com graça, que hei-de fazer?).
mea culpa. mea enormíssima e indesculpabilíssima culpa.
não é bróculos, é brócolos.
brócolos
brócolos
brócolos
brócolos
(faz de conta que escrevi isto cem vezes no quadro negro e fui para o canto com orelhas de muito muito burra)
fascinante, o que uma posta sobre o preço exorbitante do quilo de bró-co-los num supermercado de luxo suscita por aí. para a semana a ver se escrevo sobre o preço das lentilhas no lidl, depois de uma descrição pormenorizada da lida da casa feita pour moi-même. sim, qu'isto de empregadas/os domésticas/os não se admite, sobretudo às gajas libertadas de esquerda.
(não menos fascinante é haver uns anonymus que fazem colecção das coisas 'parolas' de que eu 'me gabo' aqui e ali ao longo de um ano de blogue, tipo ler a vanity fair, usar botas prada -- posso acrescentar outras marcas chorudas, querem? -- e possuir agendas gucci, para, na primeira oportunidade, alinharem tudo em variegadas caixas de comentários como prova de que sou uma ganda parola armada ao pingarelho. chiça, fui desmascarada. mas será, dúvida, dúvida, que vão assentando os vários items num moleskin ou numa palm pilot? vai-se a ver e somos almas gémeas. respostas para a nossa caixa de correio, por favor, com foto de corpo inteiro e catálogo de marcas de guarda roupa e cosmética mais lista de names que costuma 'drópar')