Num país onde acreditássemos minimamente na Justiça teríamos a certeza que aquela jogada de marketing que foi meter uma
providência cautelar contra o livro do JPG iria logo para o caixote do lixo assim que entrasse no tribunal. E que os autores até corriam o sério risco de sair do caso condenados por litigância de má-fé.
Mas não, vivemos em Portugal. E portanto não sabemos. Sabe-se lá se aquilo não apanha pela frente um juiz (ou uma juiza) desvairada que até dê razão à tal da providência. É que eu queria aqui poder escrever, com a máxima certeza, que essa ideia de estar em curso um processo de judicialização da crítica é um enorme disparate, não é nada disso, o que está em causa é mesmo só uma jogada de marketing para voltar a trazer a autora em causa às primeiras páginas dos jornais, agora que está a dias de lançar mais um livro, no caso uma coisa intitulada, segundo me disseram,
Diário da tua ausência (só um título é todo um programa, temos de reconhcer, ela sabe criar expectativas, se calhar aprendeu com o Saramago). Mas não, não posso. Com os tribunais que temos nunca se sabe.
Também me apetecia dizer que isto por cá está tudo ao contrário. Os supostos "malditos" são levados ao colo pela crítica (Luíz Pacheco - que foi muito mais editor do que escritor - é talvez o caso máximo); Já os vendedores de "bestas-céleres" são, eles sim, verdadeiramente malditos, porque não há gato sapo na nossa erudita
intelligentsia que não goste de lhes dar pancada.
Ora isto pode querer dizer que eu estou a criticar o JPG (que criticou a Rebelo Pinto e editou o Pacheco) mas não. Ao menos ele leu os livros da Rebelo Pinto e só depois é que escreveu o que escreveu. Isso, em tudo o que já li sobre os livros da senhora, parece-me fazer toda a diferença.
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20170630