Foi um amigo meu que me contou esta história. Um amigo que já me deu provas de ser um gajo sério, incapaz de inventar.
Ele tinha lido algures que o dr. Salazar tinha por hábito frequentar, com amigas de ocasião, o Hotel Borges, em pleno Chiado. Conservador como era, pedia sempre o mesmo quarto, o 300 ou o 302, não tenho a certeza.
Um dia esse meu amigo, curioso, decidiu pegar na namorada e levá-la ao Borges, que, embora decrépito, conseguira sobreviver ao passar dos anos (julgo que ainda lá está). Perguntou na recepção se o dito quarto estava livre. Estava. Assim que entrou percebeu tudo.
Uma divisão quadrada, grande. Numa parede a janela, virada para a rua. Na outra, oposta, um enorme armário embutido na parede, de portas corridas. E estas, de uma ponta à outra, forradas a espelhos, reflectindo a cama toda, por sinal também enorme.
Feliz com a descoberta, o meu amigo teve assim mais uma razão para se divertir imenso naquela noite. A namorada, ao que ele me contou, é que ficou sem perceber porque razão ele, ao longo da noite, lhe fazia trocadilhos ordinários com a frase "manda quem pode, obedece quem deve".
Ocorreu-me esta história
lendo hoje o Filipe Nunes Vicente: "
Não sei se será assim, mas os homens que gostam de copular em quartos espelhados são seres frágeis e generosos."
Quanto ao Salazar não me parece. Quanto ao meu amigo, acertou na
mouche.
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