Já agora diga-se que o próprio João Pedro George também se deixou levar pelos modismos carrilhistas. Fê-lo ao
escrever que o Nuno Galopim "
é hoje o rosto da falta de vergonha de certo jornalismo cultural".O que pelos vistos nem ele nem muita gente percebe é que há certas construções que se autodescrebilizam não pelo seu valor intrínseco que têm (ou não) mas sim pelas origens que revelam. Convém não menosprezar o código genético de certas expressões. Eu sei, por exemplo, que se escrever algo dizendo que o faço "sob o signo da verdade" isso só terá (quanto muito) valor de ironia.
Pronto, e de JPG por hoje é tudo que já chega. A ele que não lhe doam as mãos.