Já agora: não desvalorizo os argumentos de saúde invocados por Freitas do Amaral para se demitir. É certo que ele era um "caso político". Mas acredito perfeitamente no que oficialmente alegou (e nem faço piadinhas do género 'há males que vêm por bem"). Faço-o por experiência própria. Sei de um jornalista - um tal de João Pedro Henriques - que há muitos, muitos anos, face a rumores de uma eventual remodelação governamental, desvalorizou as indicações sobre os problemas de saúde de um ministro que estava na calhar para sair. Uma semana depois o ministro morreu.