ultimamente, sempre que passo no rossio (que é quase todos os dias) reparo em duas coisas. as estátuas das fontes têm um saco preto enfiado na cabeça (pelo menos desde sexta da semana passada, e parece não haver serviço da câmara que repare naquilo -- valha-nos o mercado) e no meio dos pombos há uma gaivota. só uma. mas o mais giro é que não é sempre a mesma (sim, a malta consegue distingui-las. pela cor e assim).
anda para ali, a gaivota, a fazer-se aos bocados de pão ou lá o que é que os turistas deitam à pombalhada. tipo gaivota do rendimento mínimo: em vez de ir pescar peixe e porcarias no rio, como deus nosso senhor ou qualquer outro power to be determinou, ei-la para ali, a viver de expedientes. tss, tss. os blasfémicos, ou pelo menos alguns entre eles, deviam debruçar-se sobre este assunto. daqui a nada a gaivota ainda está a pedir um subsídio -- e a recebê-lo, por toutatis.