Glória Fácil...

a carla hilário que, como diz o irmão lúcia, tem uma coluna em forma de pentágono na tabu do sol (isto soa um bocado estranho, não?) escreve esta semana numa das cinco faces do dito, sobre o vestuário pédofilo (que é como quem diz, amigo dos pés) deste outono inverno. e diz que é tudo horrível, à excepção das sabrinas.

não posso concordar. primeiro porque acho a maior graça àquelas tamancas prada, se bem que me pareçam um nadinha desconfortáveis; depois, porque a costume nacional tem umas laced up boots, tipo perceptora/can can dancer de chicote, que já estão no meu carnet de dança (quando encontrar a imagem descarrego-a aqui); e depois, porque o-de-i-o sabrinas.

na verdade, pasra ser justa, as sabrinas é que me odeiam. eu e sabrinas é coisa que não dá. sabrinas é para aquelas raparigas tipo maria de medeiros, com um ar assim afrancesado, ameninado e inocente, de preferência tipo bailarinazinha que anda de pés para o lado, sempre a treinar um pas de deux, ou ligeiramente andróginas ou as duas coisas, e que não calcem, como eu, o 35. sabrinas num pé 35 já é para rir (parece-se uma daquelas chinesas desgraçadas a quem encolhiam os pés com ligaduras à nascença), mas sabrinas num pé 35 quando o resto da dona do pé não tem nada de ameninado nem daquelas coisas que já descrevi (ok?), é mesmo muito mau.