a paula, do postigo grande, mandou este mail para o glória. aqui vai:
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Eu também pens(ava)o exactamente assim. até ao dia em que percebi este poema da Amalia Bautista (que aliás conheci através de um post seu)
Lujuria
No puede haber pecado en esta entrega,
en este deshilarse impidiendo la nada,
en este acto de fe.
Que a nadie se le ocurra venirnos con un cuento
lleno de represión y negaciones.
Quien no percibe la generosidad
de mi piel y tus manos
no debe hablar.
Amalia Bautista'esclarecimentos: a amalia bautista foi uma descoberta do luis, da natureza do mal, que eu copiei para o glória. é pois a ele que se devem agradecimentos. quanto ao resto, já receava que o meu post abaixo fosse entendido como uma reprovação do sexo, ou do sexo 'fora' de uma relação existente. até já estava a ver-me cunhada de moralista, rótulo que, reconheço, tento afadigamente evitar (o que em si é um pouco parolo). não: é mesmo a apresentação da infidelidade como um sinal exterior de, se se quiser, modernidade, sofisticação e alegria de viver que me encanita.