Quanto ao encerramento da Caixa de Previdência dos Jornalistas, devo confessar: não sei o que pensar. Não tenho uma ideia fechada. Não digo nem sim nem sopas. Posso ser contra ou ser a favor. Mas por enquanto não sei. E há razões para isso.
(Mas antes disso um lamento. Um lamento à pobreza do discurso dos que têm defendido o fim da Caixa. De
tudo o que tenho lido, pouco mais vejo do que a reprodução acéfala da propaganda governamental anti-"privilégios". Alguém - o Governo, claro - carregou nessa tecla e vai daí debitou-se automaticamente um discurso sequestrado ideologicamente pelo populismo mais básico. Um discurso fácil e que se faz independentemente de qualquer ponderação séria de custos e benefícios. Aliás faz-se precisamente porque ninguém tem ideia nenhuma sobre essa parte do assunto. A ignorância é o pasto onde o populismo engorda e este caso tem sido exemplar nisso.)
É justamente porque ninguém pôs números em cima da mesa que não sei se a medida é louvável ou não. O Governo até agora não o fez. E, sendo assim, fico sem saber: o interesse geral ganha ou perde com a extinção da Caixa? O Estado poupa ou não? Está-se de facto perante uma situação de "privilégio" que sobrecarrega os utentes do SNS ou não? E extinguindo a Caixa, que custos terá isso para o SNS (mais utentes, logo mais custos)? Compensa? Não sei. Cheira-me que quando souber será demasiado tarde.
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