Não está no livro nem foi dito nas entrevistas: o que Jorge Sampaio fez entre a saída de Durão, em Julho, e a decisão de demitir o Governo de Santana Lopes, em Novembro, foi, de facto, esperar que uma alternativa a Santana solidificasse. José Sócrates estava lá quando o pêndulo oscilou para a esquerda. O povo deu razão a Jorge Sampaio e uma maioria absoluta ao PS. Santana Lopes foi "demitido" pela segunda vez.