na sexta-feira, a sic notícias passou o dia a pôr no ar uma peça sobre uma operação stop ocorrida, creio, na noite anterior. ao longo da peça, vários condutores, sobretudo condutoras, eram entrevistados.
uma das entrevistadas, que tinha acusado 0,23 na leitura do balão, confessou à jornalista, entre risos, ter bebido um whisky. a seguir, a jornalista, em off, acrescentou: depois da câmara desligada, ela confessou ter afinal bebido 3 whiskys.
esta peça passou, passou e tornou a passar. não me consta que a entidade reguladora para a comunicação social tenha mandado tirá-la do ar ou sequer enviado uma recomendação. o mesmo vale para o conselho deontológico do sindicato dos jornalistas. o mesmo vale para a comissão da carteira profissional (é de crer que a senhora que fez a reportagem tenha uma, se calhar em dia e tudo).
já considero duvidoso que haja equipas de tv a filmar operações stop -- as pessoas que são mandadas parar não têm de se defrontar com a curiosidade das câmaras numa situação como essa e esta simbiose entre polícias e tvs só funciona num sentido, nunca no outro. mas que uma jornalista ache que pode revelar o que alguém lhe disse 'depois das câmaras desligadas' ultrapassa um bocado -- só um bocadinho -- as marcas.
claro que nos dias que correm, com a profusão de revelações, sobretudo em forma de livro, de conversas e outras cenas privadas, isto não choca ninguém. é, digamos, da normalidade.
não admirará, pois, que as pessoas comecem a ter cada vez mais uma atitude de desconfiança em relação aos jornalistas. a era da inocência mediática já veio e já passou. habituem-se
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