já que os meus admiradores do
blogue do não fizeram o favor de postar três de seguida sobre mim (que fiz eu para merecer tanta atenção, tanto desvelo?), eu, que também tive uma certa educação, embora não jurídica (confesso, sou disso culpada), não quero desmerecer.
e dedico estas palavras que a seguir transcrevo do dn de domingo (sem linque) -- da pena da minha colega e amiga céu neves em entrevista ao reitor do santuário de fátima, monsenhor luciano guerra -- à caríssima e insubstituível
mafalda:
'Na via-sacra explicou a diferença entre despenalizar e descriminalizar e até disse que os pais nem sempre aplicavam uma pena aos filhos. É a favor ou contra a penalização?Sou a favor e não sou a favor. Em princípio, entendo que todo o mal tem uma pena,a começar pela própria família, até para correcção do mal. Mas, às vezes pode haver atenuantes, por exemplo, se houver arrependimento.
Um crente que pratica o aborto não pode ser absolvido?Quem teve uma fraqueza e se arrepender é objecto da misericórdia divina. Mas a Igreja é bastante dura e o Direito Canónico excomunga essa pessoa. A pessoa faz um aborto em plena consciência de que está a fazer um mal.
As pessoas não o confessam, mas fazem o aborto. A diferença é que [se ganhar o sim a 11 de Fevereiro]
deixa de ser clandestino.Todos os pecadores pecam clandestinamente, mas estar nessa clandestinidade já é uma pena. Mas, se um marido engana a mulher, é diferente ser no estrangeiro ou à sua frente.
É diferente porquê?Evidentemente que não houve escândalo. Se faz o mal onde não há contágio, tem uma atenuante.
O problema é saber-se?É menos mau'