o mais extraordinário,
helena, é que mário pinto acha que alguém que quereria abortar por 'capricho, negócio, feitiço, vinganças, crueldades, tudo', deveria em vez disso ter e criar uma criança. que belo atestado de parentalidade, não há dúvida. isto é que é amor e respeito pela vida.
por outro lado, mário pinto acha que quem queira abortar por 'capricho, negócio, feitiço, vinganças, crueldades, tudo', vai mesmo deixar de abortar porque a lei diz que não pode. isto é que é lógica e razão e bom senso.
a não ser que mário pinto não diga mas pense que quem queira abortar por 'capricho, negócio, feitiço, vinganças, crueldades, tudo' deva abortar em dor, hemorragias e tudo o que mais possa haver de mau, ou, se tiver dinheiro, numa clínica com anestesia por 500 euros, ao lado das outras todas que querem abortar por razões que o mário pinto talvez achasse atendíveis mas que pagam pelas outras que ele imagina que queiram abortar por 'capricho, negócio, feitiço, vinganças, crueldades, tudo'. isto é que é sentido da justiça social e humanismo.
enfim.
(comentário deixado no blasfémias, ao post de helena matos linquado)