isto das campanhas obriga a criar excepções. como a de responder a quem nem em defesa da honra mereceria habitualmente resposta.
é o caso deste
dito cujo aqui, para lhe dizer que se quiser ter a sorte de saber
a 'estória' tal qual a contei, telefone para a direcção do departamento de ginecologia e obstetrícia do hospital de santa maria e pergunte. foi, imagine, o que eu fiz, depois de ler uma menção à 'estória' no público.
já agora, se eu quisesse mesmo inventar esta 'estória' à medida medidinha, teria 'feito' morrer a ana devido a uma interrupção de gravidez às dez semanas. ou oito. ou sete. isso sim, seria 'fantástico'. mas a puta da realidade é a puta da realidade, e eu, sabe-se lá porquê -- tanto mais que é isso mesmo, uma rameira -- tenho a mania de lhe ser fiel. imagino que isso não seja fácil de compreender e aceitar para pessoas que têm uma relação, como dizer, mais 'solta' com os factos e que tendem a interpretar os outros e o que fazem à luz da sua própria experiência efabuladora (ai os eufemismos). lamento desiludir quem me reputa um tal talento de ficcionista, mas não: it's all true, bonna fide.