o professor cavaco lá promulgou a lei. fez o que devia, com uns recados para o parlamento que ainda não li (quando ler aviso) e outros, bem óbvios, para aqueles que esperavam que um presidente colocasse as suas convicções sobre um determinado assunto acima do seu dever de garante máximo da democracia e do estado de direito, atraiçoando o sentido de um referendo -- quiçá com a desculpa salazarenta de que o povo não sabe o que quer.
achavam -- e diziam-no, até -- que cavaco lhes devia isso porque foi para isso que votaram nele.
correu-lhes mal, mal, mal. e é muito muito muito bem feito.