às vezes ainda fico espantada. bom, digo isto e parece que não sou de me espantar, e sou. sou muito de me espantar. de me irritar, de me alegrar, de amarinhar pelas paredes, de gritar, de bater com o pé, de saltar de alegria, de uivar de felicidade. chorar menos -- tem dias.
a malta é reactiva, sim. e com um bocado de sorte nunca vai chegar ao estado zen da amiba.
mas isto para falar das fúrias soltas na blogosfera e de como isso, mesmo a mim que sou uma rapariga de pêlo na venta, me espanta. há gente que espuma de ódio, que refocila no mais fundo do asco e do insulto, que acalenta fixações como se não tivesse mais sentido na vida, que tricota conspirações num infindável patchwork.
é extraordinário. a sério que é.
pode ser pontualmente lisonjeiro, decerto, para os alvos, descobrirem-se assim fundamento de tanto congeminar. mas o que impressiona mesmo é o fito. que esperam os que tanto odeiam? que prémio?