Relembro o que me parece (modestamente, como sempre) uma evidência: não fossem dois ou três vereadores da oposição em Lisboa e não estaríamos a par de um décimo das moscambilhadas camarárias dos últimos anos, todas elas agora sob investigação judicial.
Eles exploraram tanto quanto puderam uma circunstância singular: por não haver maioria, as competências do loteamento (que movimentam milhões de euros) ficaram por conta do executivo camarário no seu todo em vez de terem sido concentradas no presidente (ou quem ele delegasse), tornando-se invisíveis ao escrutínio público.
Fala-se agora muito em governabilidade da câmara (e há-de se falar cada vez mais, quando ao topo da agenda política-parlamentar chegar a revisão da lei eleitoral autárquica). O caso de Lisboa será usado à exaustão para tentar fazer assentar a ideia de que o poder local só é governável com maioria. Seria a perpetuação dos carmonas desta vida, com tudo o que isso implica.
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