sou jornalista há 20 anos. é fazer as contas: desde 1987. trabalhei em jornais e revistas e trabalhei na tv. tenho amigos (poucos, claro, porque os amigos são sempre poucos e invariavelmente menos ainda do que imagináramos) e muitos conhecidos jornalistas. contaram-me muitas coisas nestes 20 anos. outras vi, ouvi e vivi. um dos meus maiores defeitos -- para mim, que gostaria de esquecer com mais facilidade, e para os outros, que gostariam que eu não me lembrasse tão distintamente -- é ter uma óptima memória.
por todas estas razões, e por todos estes anos que contam duas décadas, começo a ficar seriamente irritada com algumas coisas que tenho ouvido e lido nos últimos tempos.
note-se que eu não sei se algumas das pessoas que dizem essas coisas se lembram do mesmo que eu, nomeadamente, se se lembram das coisas que eu sei que fizeram e disseram. acredito que sejam presa de amnésia galopante do género intratável. e também acredito que a maioria dos que falam e escrevem não saibam que não sabem do que falam e creiam estar, como sempre, do lado do bem e da liberdade e etc, mesmo quando aventam que todos podemos servir o mal, por medo ou por outro motivo qualquer.
não sei nada deles -- se têm estofo de polícia francês colaboracionista ou não. sei de mim, meus caros, sei de mim, e sei se quando a questão se pôs -- e a questão põe-se sempre, mais tarde ou mais cedo, with a knife, with a sword ou outro tipo de ameaça qualquer -- fui ou não uma polícia francesa. é que, não sei se sabem, mas não é preciso esperar pelo fim do mundo, ou pela ocupação nazi, para saber de que lado estamos. felizmente.
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