Da entrevista de ontem na SIC-Notícias, os jornalistas conseguiram "espremer" uma única
novidade: se for primeiro-ministro, Luís Filipe Menezes irá retirar a publicidade da RTP.
Quer dizer:
1. Num momento em que o Governo tenta por todos os meios ao seu alcance vender uma
realidade falseada do país (garantindo, por exemplo, que está no bom caminho para cumprir a promessa dos 150 mil novos postos de trabalho quando se sabe que o desemprego atingiu níveis inéditos) ;
2. Quando o pior da especulação bolsista já atingiu bens de primeira necessidade (o pão, cujo preço não pára de aumentar), impondo intervenções governamentais que não deviam ser necessárias;
3. Quando todos os meses milhares de famílias se sentem cada vez mais apertadas por aumentos sucessivos das prestações do crédito à habitação;
4. Quando o Governo consegue encolher a administração pública em 40 mil funcionários sem que, ao mesmo tempo, encolha o que cada um de nós paga ao Estado todos os dias através dos impostos;
Quer dizer: quando tudo isto acontece, tudo o que o líder do maior partido da oposição tem para dizer é que vai tirar a publicidade da RTP? Se Menezes queria dar esta prendinha ao dr. Balsemão, não podia tê-lo num
tête-à-tête privado? Será que ele, como Sócrates, também vive noutro país que não este que se chama Portugal?
Isto é literalmente de perder a cabeça. Dói o estado de burrice galopante que tomou conta da liderança do PSD. O que,
repito, é grave, é mesmo gravíssimo. O país precisa desesperadamente que o maior partido da oposição de constitua como efectiva alternativa (fiável, credível) à maioria socialista. Com Menezes não vai lá. Este "caso PSD" tem todos os ingredientes para acabar muito mal. Muito pior do que se imagina.
PS. Ah, e grande parte da conversa foi à volta dos "comentadores" das TVs, de José Pacheco Pereira, da urgência enorme (que o país em coro exige, como se sabe) da Televisão Digital Terrestre, do Santana Lopes e da necessidade de regressar o financiamento privado dos partidos (para a Somague não ter de pagar pela porta do cavalo, presume-se) e mais uma série de coisas para as quais 99,99999999999999 por cento dos portugueses se estão completamente nas tintas.
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